Tantas coisas eu tinha a dizer;
Tantos momentos a relembrar;
Na voz carreguei um pesar;
Mas o olhar, feliz em te ver.
Julguei estar correto;
Descobri tardiamente;
O que pensava ser certo;
Te devorava por dentro.
Jamais vou esquecer do vazio;
Em seus olhos, sua voz e em seu coração;
Aonde antes eu ocupava único e talvez soberano;
Naquele momento sem ninguém...vento forte...frio!
Quem conta um conto...!!!
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
sexta-feira, 1 de julho de 2016
Me abraça
Me abraça;
Com esse teu sorriso,com tuas palavras, com tuas opiniões, com tuas piadas...Me olha;
N'alma, com calma... Me tira;
Da solidão, do escuro, do desamor, da ingenuidade e da descrença... Me conquista;
Sem ar, sem fôlego, beijos, carícias, toques e mordidas...
Me abraça...
Com esse teu sorriso,com tuas palavras, com tuas opiniões, com tuas piadas...Me olha;
N'alma, com calma... Me tira;
Da solidão, do escuro, do desamor, da ingenuidade e da descrença... Me conquista;
Sem ar, sem fôlego, beijos, carícias, toques e mordidas...
Me abraça...
Perguntas sem respostas...
Perguntei a razão por que tanta comoção;
Para um sentimento que jurei ser apenas paixão...
Mas não, é imensidão!
De me perder em confusão!!!
Perguntei ao sentimento por que tanto sofrimento;
Quero entender a qual lugar pertenço, em tempo...
Explique ao coração, que não há cura ou remendo!!
Carregará sua culpa e ressentimento;
Sem o perdão daquela que trouxe seu lamento...
Perguntei a ela por que tanto castigo;
Que magoa carregas consigo;
E sem perceber o perigo
Hoje vê me como um simples amigo...
Não quero, não aceito e ainda não acredito!
Um dia, lutando e seguindo;
Talvez compreenda e aprenda...
C’est la vie....
terça-feira, 28 de junho de 2016
Fall from grace
Passa o tempo, corre a hora;
Correm as lágrimas, suspiros e lamentos;
Lamentam-se os erros, encara as consequências;
Encaram seus olhos, acusam suas decisões;
Acusa imaturidade, cerra seu esquecimento;
Cerram lamurias, sobram tristezas;
Sobrou sentimento, faltou tempo;
Faltaram paciência e resiliência, restou saudade;
Resta ainda dizer te amo!você só amizade....
De tanto te querer
De tanto te querer, corri assustado;
Não esperava, em tão pouco tempo;
Tamanho sentimento;
De tanto te querer, procurei em vão;
Outros amores, em seus corpos calor;
O pensamento e a paixão;
Entregues ao teu coração;
De tanto te querer, suprimi a dignidade;
Implorei atenção;
E descobri que todos podem errar;
Mas nem todos ganham uma segunda chance pra acertar.
Outros amores
Em outra boca não terá meu gosto;
Em outras mãos não sentirá meu toque;
Em outra foto não verá meu rosto;
Outro dedo em riste;
Lembranças de mim estarão vivas;
Saudades, ainda que não queiras;
Te farão pensar se a felicidade apenas em meus braços encontrarás. ...
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
"Quem paga, o que?"
Fez –se o silêncio, não foi possível distinguir quem deu o ultimo gemido...teria sido uníssono?...
A prostituta recostou a cabeça no travesseiro – depois da melhor transa de sua vida - e pensou se deveria dizer, se deveria expressar que aquilo foi maravilhoso e que nunca havia sentido prazer tão intenso...pensou por alguns instantes se haveria preço, afinal aquilo fora bom para ela também.
Ele, um amante voraz, que sabia que a tinha feito subir ao céu – mais de duas vezes – e ao acender seu cigarro, puxando-o pelo canto da boca, daquela maneira que acreditava ser a mais charmosa, virou-se a sua parceira e disse:
_Tenho de ir embora, algo mais a ser feito?
_Minhas pernas ainda tremem, de certo nada mais posso fazer!
Ele sorriu, sabia que aquilo fora um elogio, que não era necessário, pois era visível a satisfação dela.
Levantou, ela ainda olhou pela ultima vez para aquilo que a fez sussurrar, colocou sua calça e abotoou a camisa, foi em direção a prostituta e com a mão estendida disse:
_Duzentos reais.
_Em cima da mesinha, espero nos vermos em breve...
Saiu. Foram os duzentos reais mais gostosos de serem ganhos, mesmo para um sujeito que transa por dinheiro..
A prostituta recostou a cabeça no travesseiro – depois da melhor transa de sua vida - e pensou se deveria dizer, se deveria expressar que aquilo foi maravilhoso e que nunca havia sentido prazer tão intenso...pensou por alguns instantes se haveria preço, afinal aquilo fora bom para ela também.
Ele, um amante voraz, que sabia que a tinha feito subir ao céu – mais de duas vezes – e ao acender seu cigarro, puxando-o pelo canto da boca, daquela maneira que acreditava ser a mais charmosa, virou-se a sua parceira e disse:
_Tenho de ir embora, algo mais a ser feito?
_Minhas pernas ainda tremem, de certo nada mais posso fazer!
Ele sorriu, sabia que aquilo fora um elogio, que não era necessário, pois era visível a satisfação dela.
Levantou, ela ainda olhou pela ultima vez para aquilo que a fez sussurrar, colocou sua calça e abotoou a camisa, foi em direção a prostituta e com a mão estendida disse:
_Duzentos reais.
_Em cima da mesinha, espero nos vermos em breve...
Saiu. Foram os duzentos reais mais gostosos de serem ganhos, mesmo para um sujeito que transa por dinheiro..
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